Competências para ensinar

Segundo Perrenoud (2000), o professor deve dominar saberes a ser ensinado, ser capaz de dar aulas, de administrar uma turma e de avaliar. Ressalta a urgência de novas competências, devido às transformações sociais existentes. As tecnologias mudam o trabalho, a comunicação, a vida cotidiana e mesmo o pensamento.
Perrenoud diz ainda que o professor precisa de dez competências para ensinar, são elas: 1 1. . Organizar e dirigir situações de aprendizagem; 
2.   Administrar a progressão das aprendizagens; 
3.   Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação; 
4.   Desenvolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho;
5.  Trabalhar em equipe; 
6.   Participar da administração da escola; 
7.   Informar e envolver os pais; 
8.   Utilizar novas tecnologias;
9.   Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10. Administrar sua própria formação contínua.
Ele conclui que esses dez domínios são prioritárias na formação contínua das professoras e dos professores do ensino fundamental

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar.Porto Alegre.Artmed Editora,2000.


AMIGOS PROFESSORES E FUTUROS


                                                                           Por Lourdes Vanessa

                        Claro que há infinitas alegrias e satisfações no nosso ofício, mas creio ser importante passar um pouco “da real” também. Outro dia falo sem falta do lado bom! Agora, o que ressalto é que o professor deve estar muito seguro da sua escolha profissional em primeiro lugar, pois essa função exige um grande comprometimento por lidar com indivíduos em formação e ser responsável por esta. Como enfrenta inúmeros problemas no seu dia a dia influenciado pela ordem social, política, familiar dos alunos, etc. é difícil para o professor sentir "prazer" em tudo que faz parte de seu trabalho. É comum passar por frustrações como, preparar uma super aula com todo cuidado, chegar na sala e encontrar alunos indisciplinados, desinteressados e que normalmente "testam sua paciência" antes de poder começar a por em prática a aula preparada tão esperançosamente. Por isso, a importância de saber se realmente essa é a profissão cujos desafios quer enfrentar e, então sim, saberá erguer a cabeça, procurar táticas de motivação dos estudantes, não desistindo de dar suas aulas e sendo a gota no oceano que, apesar de minúscula, acabará fazendo a diferença na nossa sociedade tão necessitada de humanidade no trato entre as pessoas em geral. O professor seguro e engajado na profissão acaba tendo uma outra tarefa a enfrentar: exigir dos políticos (que fazem as leis educacionais que temos que seguir), da sociedade (que gera os indivíduos com quem trabalhamos) e de seus superiores imediatos o devido respeito e, principalmente, apoio. O docente pode estar sozinho dentro da sala de aula com os alunos, mas não deve aceitar o papel que "querem" atribuir-lhe de ser o único responsável pelos problemas da educação. Não aceitem isso nunca. Sua responsabilidade social é compartilhada por outros setores da sociedade.



Minha primeira professora, dona Irma, era tradicionalíssima, mas não nos recepcionou no primeiro dia já com exercícios caligráficos, como esperava e sonhava eu... não fiz "prézinho" e estava ansiosa... mas me diverti com as pinturas e as apresentações para interação da turma. Isso no ano de 1983, em que os alunos iam para a escola com aquele misto de veneração e ternura (talvez ainda seja assim...).Já se havia ultrapassado a época repulsiva do uso docente da palmatória, então, tinha mais equilíbrio entre a salutar autoridade do mais velho e a veneração sonhadora dos pequenos que era geradora de respeito. Algumas coisas mudaram... mas isso é assunto para outras delongas aqui no Blog. Ainda assim, o professor continua sendo a luz no fim do túnel. A única, para algumas crianças. 

Dedico este Blog à "Dona" Irma.

A primeira professora

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